Sob o pano de fundo picante e por vezes grotesco de extrema libertinagem, Sade alfinetava em suas páginas o antigo regime, os revolucionários, os bispos de Roma, e toda classe de aristocrata. Ateu convicto, não por menos chocava também pela sua insinuação contra a imagem do Criador. Incompreendido e odiado. Não é a toa que escreveu grande parte de sua obra na prisão, encarcerado para que lhe detivessem a língua, porém que suas mãos nunca pararam de escrever clandestinamente, livros e livros eram publicados e o alvo entregue em páginas para excitação (nossa) do público. O Marquês de Sade, com esse conjunto de maravilhosos contos, bate na cara dessa sociedade puta e o faz com o devido gosto. O controverso autor traz para a luz do dia aquilo que os hipócritas insistem eternamente em negar, avacalhando com a religião e com seus "santos" representantes, fazendo da "sagrada" instituição do casamento um circo comandado por dois infelizes palhaços, mostrando o amor de maneira seca e realista.
Contos Libertinos
Cód: 1107 N1536782790516
Formato: 14 x 21 cm
Tipo de Capa: Capa cartão - brilho
Tipo de Acabamento: Brochura sem orelha
Tipo de Papel: Offset 75g
Cor: Preto e branco
Páginas: 88
Edição/Ano: 1810
Idioma: Português
Peso: 129
-
Pagamento
100% Seguro
-
SELECIONE O FORMATO
Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade (Paris, 2 de junho de 1740 — Saint-Maurice, 2 de dezembro de 1814), foi um aristocrata francês e escritor libertino. Muitas das suas obras foram escritas enquanto estava na Prisão da Bastilha, encarcerado diversas vezes, inclusive por Napoleão Bonaparte. De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros. Foi perseguido tanto pela monarquia (Antigo Regime) como pelos revolucionários vitoriosos de 1789 e depois por Napoleão. Além de escritor e dramaturgo, foi também filósofo de ideias originais, baseadas no materialismo do século das luzes e dos enciclopedistas. Lido enquanto teoria filosófica, "o romance de Sade oferece um sistema de pensamento que desafia a concepção de mundo proposta pelos dois principais campos filosóficos no contexto da França pré-republicana: o religioso e o racionalista".