Complicamos demais o estudo do passado ao dar maior importância a opiniões e interesses nacionalistas, religiosos e morais, relegando o fato histórico a segundo plano, subordinando-o aos interesses do sistema que controla nossa educação. Não podemos aceitar essa manipulação, é nosso dever nos libertarmos das falsas amarras culturais por respeito aos nossos antepassados. Depois de muitos anos estudando história, cheguei à conclusão de que a melhor maneira de conhecer o passado é por meio de uma cronologia imparcial e objetiva que coloque cada evento em seu lugar exato no tempo e revele a história sem manipulação ou meias-verdades. As cronologias sempre foram um complemento secundário dos métodos tradicionais de estudo, mas em meus livros elas são o centro da narrativa, que transcorre ano a ano, na medida do possível, desde a pré-história até o presente. Para aqueles que preferem um estudo mais detalhado, organizei uma segunda cronologia, abrangendo dia a dia de 1789 a 1946, dividida em quatro coleções.
Uruguaio radicado no Brasil desde 1982, onde trabalha como ilustrador publicitário e professor de história clássica. É autor de diversos livros de história, três atlas históricos da antiguidade clássica e mais de vinte romances.
